Com a pandemia do novo coronavírus, a telemedicina no Brasil foi autorizada pelo Ministério da Saúde. As teleconsultas, uma das modalidades da telemedicina, eram permitidas para algumas áreas da saúde, como fonoaudiologia, psicologia e enfermagem, em condições específicas ou com algumas restrições. Agora, os serviços abrangem todas as especialidades médicas.
A Associação Médica Brasileira (AMB), em carta publicada em abril, acredita que “a incorporação de novas tecnologias à medicina é um caminho sem volta e que esse avanço pode ser muito positivo, desde que disciplinado por diretrizes responsáveis com foco no fortalecimento da relação médico-paciente”.
A teleconsulta dá apoio para a medicina tradicional, sendo uma alternativa à descentralização e à melhoria do acesso ao atendimento médico, permitindo reduzir custos e tempo de deslocamento dos pacientes.
Através da criptografia, é possível garantir que apenas os médicos e profissionais envolvidos no processo da teleconsulta recebam os dados do paciente. O risco de haver vazamento de informações sobre os pacientes sempre foi um fator de questionamentos.