Na maioria dos hospitais do Brasil, profissionais da saúde trabalham no combate ao coronavírus sem recursos de proteção adequados. Isso é somado por longos turnos, exposição a outras doenças, experiências de vida ou morte, do excesso de pacientes, o medo de contágio e o medo infectar seus parentes, além de terem de tomar decisões rápidas e muitas vezes dolorosas, como escolher em quem colocar um respirador com base na idade do paciente.
Por isso, o estado psicológico destes profissionais necessitam também de atenção. Profissionais da área da saúde são preparados para situações de emergências e, consequentemente, com muito desgaste psicológico. No entanto, ninguém estava preparado para uma pandemia.
Essa sobrecarga emocional pode acarretar em um transtorno de estresse pós-traumático. Ou em algo ainda pior. Essa situação está sendo comum em vários países do mundo.
Algumas intervenções e estratégias são essenciais para garantir um suporte para esses profissionais:
- Garantir a segurança física e emocional dos profissionais é o primordial;
- Os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares e responsáveis pela limpeza) precisam de acompanhamento psicológico para lidar semanalmente com tudo o que vivem;
- É preciso estratégias organizacionais que evitem turnos muito longos;
- Ter espaço e acesso a pequenas pausas ao longo do dia;
- Precisam ter uma alimentação adequada;
- Cada profissional deve saber seu limite. Ninguém resiste a determinadas situações da mesma maneira. Por isso, se o profissional se sentir esgotado, ele deve se sentir à vontade para pedir ajuda;
- Quando o profissional vai para casa, é importante manter atividades que o faça esquecer um pouco o que vivenciou no hospital;
- É necessário criar espaços para alívio emocional e de encontro entre os profissionais;
Para finalizar, indicamos reportagens e artigos que falam um pouco sobre a situação dos profissionais da saúde neste momento e como podemos passar por isso com o mínimo dano possível. Acesse:
Publicado em 31/07
Publicado em 28/06
